quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
A POESIA DESPIDA III
Meus signos dançam,
meu sentido segue,
meus neurônios cansam
Ainda que se pregue
a verdade na parede
ela baila como signo
de algo incerto sempre...
Minha voz desenha
o que minha letra soa,
e chama de poema,
fazendo dessa inerte arte
um obscuro diadema
coroando cada parte
dessa rima à toa
que me resenha.
A poesia mente
porque veste
com sua face risonha
o lugar agreste
da palavra...
e quando despe
o desespero cru
de existir falando,
é ela que se torna nua,
caveira que sugere o humano..
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