Não quero passos.
Passos passam e são
pouco...
Não quero vozes:
signos atrozes
que são pouco.
Não quero pensamentos,
essas vozes e passos dentro
que são pouco...
Não quero sentidos,
pensamentos do corpo
que são pouco...
Não quero o domínio
dos passos-pensamento
e das vozes-sentido
esses estigmas da libido
que é tão pouco...
Não quero o Universo,
libido de Deus
a criar nebulosas
a partir do oco
que ainda é pouco...
para sempre
humano
sapiente de ser sapiente
de ser sapiente pouco
e infinitamente
sob minha
lente
nada me é
suficiente.
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