A água escorre pela rodovia,
e, com ela, minha percepção
fugidia, escorregadia...
No bueiro da memória,
escondido e em movimento,
se manifesta o ido de minha história...
Ratos e baratas infectos
tramam sua revolução
por dentro de meus dutos...
Astutos, os enteais de meu pensamento
navegam em meu interior
sem qualquer pudor, a todo momento...
... para no fim afogarem-se no mar
em que o leviatã de minha alma
os engole sem luto, sem perdão, sem penar...
Nenhum comentário:
Postar um comentário