segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

ZOMBIE, WALK

De novo carnaval, Curitiba é morta.
De sua cruel alegoria
renasce a vampiresca sinestesia
de um bruxo carnaval pulsando em sua aorta.
Curitiba é coração, ainda que mastigado
pelos milhares de zumbis que dela brotam.
É a distensão do músculo vital embriagado
pelo sangue feito de mel que os jovens comportam
em suas bocas pseudo-cruéis que gargalham
da própria morbidez.,
intensificada na mentirosa tez
em que parâmetros se retalham.

És Brasil e não sabes,
Curitiba dos remanescentes
que abre as portas da loucura
durante o show de estrelas decadentes,
rockeando a expressão de alegria
ao tornar-te, inteira, a fantasia
em que explodes, coração que és
por um amor invertido ao carnaval.
Sem viés,
perenal...

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