Sim, foi pouco a mais do que leve
expressão do íntimo, foi ínfimo o eu
quando vi o abismo que em mim morreu
percorrendo o anti-abismo que descreve
o exato sentido da plenitude.
Assombrosa foi a visão de que o mundo
é assim tão nada, amorfo em sua inquietude
vista à distância, neófito senhor de suas próprias sendas....
Foi pouco mais que desapego
mútuo entre homem e montanha,
pedras ambos, de identificação tamanha
que em seu diálogo há o puro aconchego,
disfarçado pelas pétreas formas
leves como o nada puro,
que em ambos mascaram almas
ausentes da ausência do escuro.....
Foi liberta a visão a notar
que há sempre um novo pico,
acima do que versifico...
há sempre o caminho a galgar
acima, avante e adentro,
e, no alto centro,
única realidade a se auto-escalar...
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